A pesquisa “investigações sobre o corpo expansivo” teve início em maio de 2017 e desde então foram realizadas diversas experimentações com o objetivo de provocar e explorar as principais questões da pesquisa: “qual o mínimo para se tornar outro” e “qual o máximo para permanecer o mesmo?” questões que tratam de limite, corpo, do ser humano e do ser pós-humano.
Materiais testados:
- Rolo de papel
- Painas
- Amido de milho
- Prendedores de madeira
- Slimes/ Amoeba
Hoje, a pesquisa de quase um ano ganha novas formas, com a análise dos resultados e das referências, novas questões entraram em pauta e os materiais vivos começaram a me chamar mais atenção, a pele, as superfícies vivas, que se expandem por si, crescem e tem um controle próprio, em que eu, como humano que antes provocava todas as alterações e experimentações no meu corpo, passo a compartilhar esse controle com outro ser vivo, divido o controle e o corpo, que passa a ser modificado por outro ser.
Simultâneo ao interesse dos materiais vivos e ‘autônomos’, a leitura do texto sobre a teoria das coisas (“moving as some thing” de André Lepecki) começa a fazer parte da pesquisa, a ideia de colocar os seres humanos no mesmo patamar das “coisas” (‘things’) e essa fuga do antropocentrismo passa a ser interessante para descobrir esse mínimo e máximo e do limite entre o eu e o não-eu.
Os materiais vivos de interesse:
- Kombucha:
- Musgos:
Além de expansivo, o musgo possui propriedades energéticas que ja sao exploradas por alguns cientistas e designers, a foto acima é uma pesquisa do Iaac (Instituto de arquitetura avançada da Catalunha)
- Slime mold (bolor limoso):
Video: https://www.nowness.com/story/the-creeping-garden?autoplay
(imagens do bolor limoso e musgos: google)